Marina Silva,
ex-ministra do Meio Ambiente, proferiu uma palestra no dia 5 de abril, às 9h30 (já faz alguns meses),
no Auditório da UNICAMP. E com o tema muito interessante abordou: “Os desafios
do desenvolvimento Sustentável”. A palestra foi maravilhosa e só me fez
acreditar ainda mais que novas possibilidades são viaveis. Que apesar de tudo
e de todos estamos juntos nesse desafio ambiental-social. E gostaria de
compartilhar aqui os principais aspectos que foram debatidos. Fiz uma pequena síntese
dos tópicos expostos e debatidos:
Sustentabilidade
Na sustentabilidade, o
questionamento não é a forma inadequada de fazer e sim na forma inadequada de
ser. Se o desenvolvimento sustentável é uma maneira de ser, ele passa a ter um
significado. Podemos dizer assim como conceitu
No que se refere ao desenvolvimento urbano foi mencionado que chegamos a
7 bilhões de habitantes no planeta e se imaginarmos que cada pessoa pode ter um carro, estaremos indo para
o abismo. Precisamos mediar.
A mudança que queremos
Para reverter os problemas
ambientais precisa-se do esforço da humanidade, do melhor da ciência, do melhor das artes, da
espiritualidade do empreendedorismo pessoal e social. Mudando alguns conceitos
já obsoletos. Qualquer um tem que estar comprometido com essa agenda
(ambiental/social). E a grande mudança é a quebra do paradigma dentro de nós. Começar
a pensar em: Como eu faço pra fornecer
energia solar? Como que faço pra produzir energia eólica? Como eu faço pra usar
a biomassa? Precisa-se de Novas idéias e projetos identificadores da situação
atual que vivemos e que vamos viver.
Liberdade
“Nunca se teve tanta liberdade, e tanta impotência diante do que
precisa fazer para mudar. Somos livres para fazermos o que fizermos e não
fazemos absolutamente nada.”
Aonde colocamos todas as coisas que fazemos?
Estamos dominados pelo ideal do
fazer. E Pergunta-se : Aonde a gente
coloca tanta coisa que a gente faz? Então criamos o buraco negro chamado
consumo. Temos que nos conectar novamente a infância civilizatória. Buscar aquela
pergunta importante: o que queremos ser? A partir de então ter certos valores e
questionamentos para sermos socialmente justos e ambientalmente sustentáveis.
Desmaterialização do consumo.
“Quando você não tem relação afetiva com as coisas você se torna mais
consumidor.”
Há que se entender que existe uma
materialização que é necessária como por exemplo: transporte, moradia, comida,
enfim bens e serviços fundamentais para uma vida digna. Não se propaga a idéia de
voltar para a idade da pedra (como muitos dizem), mas precisamos entender que
existem recursos não renováveis e que precisamos mudar a nossa forma de
consumo.
E terminando a palestra
brilhantemente ela cita o seguinte:
“Não há limites para ser o melhor médico, o melhor advogado, o melhor
engenheiro, o melhor contador de historia, o melhor cantor e músico. Não há
limites para SER, porem há limites para TER.”
(APSO) Ana Paula Silva de
Oliveira – Membro da Comissão de Meio Ambiente
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