sábado, 27 de julho de 2013

Os desafios do desenvolvimento sustentável" - palestra Marina Silva


Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, proferiu uma palestra no dia 5 de abril, às 9h30 (já  faz alguns meses), no Auditório da UNICAMP. E com o tema muito interessante abordou: “Os desafios do desenvolvimento Sustentável”. A palestra foi maravilhosa e só me fez acreditar ainda mais que novas possibilidades são viaveis. Que apesar de tudo e de todos estamos juntos nesse desafio ambiental-social. E gostaria de compartilhar aqui os principais aspectos que foram debatidos. Fiz uma pequena síntese dos tópicos expostos e debatidos:

Sustentabilidade
Na sustentabilidade, o questionamento não é a forma inadequada de fazer e sim na forma inadequada de ser. Se o desenvolvimento sustentável é uma maneira de ser, ele passa a ter um significado. Podemos dizer assim como conceitu  No que se refere ao desenvolvimento urbano foi mencionado que chegamos a 7 bilhões de habitantes no planeta e se imaginarmos que cada  pessoa pode ter um carro, estaremos indo para o abismo.  Precisamos mediar.

 A mudança que queremos
Para reverter os problemas ambientais precisa-se do esforço da humanidade,  do melhor da ciência, do melhor das artes, da espiritualidade do empreendedorismo pessoal e social. Mudando alguns conceitos já obsoletos. Qualquer um tem que estar comprometido com essa agenda (ambiental/social). E a grande mudança é a quebra do paradigma dentro de nós. Começar a pensar em:  Como eu faço pra fornecer energia solar? Como que faço pra produzir energia eólica? Como eu faço pra usar a biomassa? Precisa-se de Novas idéias e projetos identificadores da situação atual que vivemos e que vamos viver.

Liberdade
“Nunca se teve tanta liberdade, e tanta impotência diante do que precisa fazer para mudar. Somos livres para fazermos o que fizermos e não fazemos absolutamente nada.”

Aonde colocamos todas as coisas que fazemos?
Estamos dominados pelo ideal do fazer.  E Pergunta-se : Aonde a gente coloca tanta coisa que a gente faz? Então criamos o buraco negro chamado consumo. Temos que nos conectar novamente a infância civilizatória. Buscar aquela pergunta importante: o que queremos ser? A partir de então ter certos valores e questionamentos para sermos socialmente justos e ambientalmente sustentáveis.


Desmaterialização do consumo.
“Quando você não tem relação afetiva com as coisas você se torna mais consumidor.”
Há que se entender que existe uma materialização que é necessária como por exemplo: transporte, moradia, comida, enfim bens e serviços fundamentais para uma vida digna. Não se propaga a idéia de voltar para a idade da pedra (como muitos dizem), mas precisamos entender que existem recursos não renováveis e que precisamos mudar a nossa forma de consumo.
E terminando a palestra brilhantemente ela cita o seguinte:

“Não há limites para ser o melhor médico, o melhor advogado, o melhor engenheiro, o melhor contador de historia, o melhor cantor e músico. Não há limites para SER, porem há limites para TER.”

(APSO) Ana Paula Silva de Oliveira – Membro da Comissão de Meio Ambiente

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mesa Redonda "Campinas que cidade temos, que cidade queremos"


No Salão Vermelho da Prefeitura de Campinas o COMDEMA realiza  a Mesa Redonda com o seguinte tema:



(Ana Paula S. Oliveira)

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Comissão 2013


“Vocês não sabem, mas nós estamos juntos e juntos somos fortes e pensamos colaborativamente.”

Começo inaugurando a postagem do blog, citando uma frase de pensamento coletivo, pois acredito que a comissão aqui formada e as idéias propostas somente têm a sua devida importância e efetivação com a contribuição de cada membro da Comissão. E acredito que juntos podemos fazer a diferença por mais pequena que seja. A partir de agora não somos apenas militantes de uma comissão, muito mais do que isso somos militantes de toda uma civilização.
As mudanças sócio-ambientais que queremos não viram apenas por um partido, uma ONG, ou pelo poder público, muito mais que isso ela deriva da participação de cada individuo. 

 “Se me perguntassem qual foi a maior façanha de Cristovão Colombo ao descobrir a América, minha resposta não seria que ele se beneficiou da forma esférica da Terra para chegar as Índias pela rota Ocidental (essa idéia ocorrera a outros antes dele), nem que preparou sua expedição meticulosamente e equipou seus navios com extrema perícia (também isso, outros poderiam ter feito igualmente bem). Seu feito mais notável foi a decisão de sair das regiões conhecidas ao mundo e navegar para o Ocidente, até muito além do ponto a partir do qual seus suprimentos poderiam levá-los de volta para casa” - Werner Heisenberg

Ana Paula S. Oliveira (Membro da Comissão de Meio Ambiente – Campinas/SP)

 

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