terça-feira, 8 de dezembro de 2009

LIXO URBANO

Os problemas que o lixo urbano acarreta atualmente preocupa, não apenas um local ou uma nação, mas todo nosso planeta Terra. Isso é simples de entender, porque a quantidade aumenta de forma geométrica, enquanto que nosso solo, nos rios, mares e oceanos não se alteram na mesma forma. O solo é cada vez mais contaminado pelos resíduos, que por sua vez atingem os rios e oceanos. Enfim, se a humanidade não fizer alguma coisa urgente buscando soluções, não passará muito tempo para sentirmos efeitos, talvez até irreversíveis, em nosso clima, na água que consumimos e nas áreas cultiváveis afetando os alimentos que consumimos.
Com certeza as autoridades na questão ambiental já estão cansadas de ouvir tudo isso e acredito que tenham pleno conhecimento de todos os problemas possíveis e imagináveis oriundos do lixo que diariamente produzimos e acumulamos em nosso planeta.
Portanto, resta perguntar aos dirigentes dos Conselhos, às sociedades amigos do meio ambiente, aos governadores, aos prefeitos e, porque não ao próprio Presidente da República, quando vamos realmente levar a sério tão grave problema?
Considero uma contribuição de minha parte ao procurar saber o porquê de cada prefeitura deste Brasil não utilizar o sistema de industrialização do lixo urbano em seus respectivos municípios. Porque se sabe que esse processo tem como meta final a reciclagem de todos os materiais que compõem nosso lixo, o que eliminaria vários problemas de juma só vez, entre eles: a não necessidade da existência dos aterros sanitários; a reciclagem dos materiais existentes podendo inclusive gerar lucro aos investidores participantes do sistema; a geração de empregos para as classes carentes que sobrevivem à custa da garimpagem nas lixeiras dos núcleos urbanos e que poderiam ser inseridos na mão de obra nesse processo de industrialização.
Muito embora nem todas as prefeituras teriam recursos para gerar o processo por completo, nesses casos poderiam optar para a implantação apenas da etapa de seleção dos elementos (de baixo custo e sustentada pelos próprios recursos gerados) e encaminhando-os para outros municípios que dispusessem da etapa industrial propriamente dita.
É óbvio que esse assunto deva ser estudado em seus detalhes, mas insisto em dizer que se torna necessário, não apenas mostrar os problemas gerados pelo lixo urbano, mas resolvê-los de forma definitiva e essa providência é possível necessitando apenas de iniciativa das prefeituras. Além disso, acredito que problemas oriundos da definição de locais adequados para servirem de aterros sanitários é coisa do passado. No mundo moderno isso deveria ser considerado ultrapassado diante da tecnologia que dispomos e que poderia ser utilizada para tal.
Portanto, estou encaminhando esse texto em forma de apelo, não me importando com possíveis falhas ortográficas nele contidas. Espero apenas que tal assunto seja levado mais a sério pelas entidades citadas anteriormente e possamos ter esperança para uma solução de forma ampla e definitiva para tão importante problema de ordem mundial.

Fonte: Washington S. Castro – Coordenador do Apro-Cima – Membro Suplente da Comdema.

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